Dia do xadrez – quem não leva a torre, derruba o peão Hoje é dia do xadrez. Milenar jogo de tabuleiro que teria suas origens em solo indiano ou persa, e, feitas as modificações, teria surgido na forma atual no renascimento. Renascimento de Maquiavel, entre outros. O jogo de tabuleiro não tem feito tanto sucesso quanto as camisas xadrezes. Em qualquer departamento de humanas, parece que o pique-nique foi suspenso e saiu todo mundo com as toalhas nas costas. Melhor assim. O xadrez nas humanidades, cinqüenta anos atrás, era o xadrez de Herzog, o xadrez dos porões da ditadura. Naquela época ainda se dava a vida pela “liberdade”. Lembro aqui de dois amigos. Um dizia que na contemporaneidade, “estava tudo diagramado”. Tudo dentro do tabuleiro, portanto. Outro, genialmente, me perguntou “por que o único animal no xadrez é o cavalo?”. Vixe! Que pergunta... mas de certo é porque numa invasão como a do Carandiru, o elemento-força é sempre o cavalo. Nesse dia do xadrez, me ...
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Dezembro Por que embargam Cuba e não à China? Nunca fui especialista em EUA nem em China. Mas tenho minhas hipóteses. O embargo à Cuba, supostamente, se deve à oposição a um governo tirânico e a um modo de produção que põe em risco o american way of life. Mentira. O embargo à Cuba só se explica tendo em mente o desembarque de mísseis soviéticos na baía dos porcos. Uma economia menos movimentada dá menos margem ao desembarque de itens suspeitos numa localidade tão próxima da costa estadunidense. Se o embargo à Cuba tivesse mesmo raízes ideológicas e políticas, os EUA deveriam embargar também a China, incontestemente território ditatorial que se furta a oferecer aos seus cidadãos o mínimo de transparência, acesso a informação, diálogo com estrangeiro, entre outros critérios que podemos classificar como “direitos civis”. Essa luta toda que os pais da pátria americanos travaram no século XVIII. Hoje o cidadão estadunidense já não goza de tantos direitos civi...